sexta-feira, 21 de outubro de 2011
E o professor, como fica?
O professor que se formou em um tipo de matemática e depois não teve oportunidade de se aperfeiçoar, discutir visões metodológicas distintas, reproduz com seus alunos o que aprendeu porque acredita que deva ser daquele jeito. Há uma geração de professores sem referencial para refletir, que não acredita que poderia ser de outro modo. Ele aprendeu divisão de polinômios na sétima série, e acha que deve ensinar polinômios na sétima série. Muitas vezes não sabe que existem investigações sérias sobre desenvolvimento do pensamento algébrico, que mostram que certas operações com polinômios são inadequados nessa fase, precoces etc. Faz falta o conhecimento da história do currículo para compreender que as mudanças são necessárias. É preciso conhecer os livros antigos de matemática, acompanhar as mudanças para poder fazer uma crítica daquilo que vamos chamar de ensino tradicional. Trata-se de uma prática que tem características muito específicas muitas vezes inadequadas para a formação do indivíduo de hoje.
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